TREVAS DA SOLIDÃO
Eu vasculho os meus mistérios
Noites acesas no olhar cansado
Fantasmas de um passado latente
Diante de mim há encruzilhadas.
Desenterro defuntos com as unhas
Misturo a realidade com a desilusão
Sofro e faço da dor meu combustível
Mas nunca encontro a porta de saída.
Lá fora a manhã expulsou a escuridão
Aqui dentro sigo nas trevas da solidão.