ÉS TU, Ó VENTO
És tu, ó vento,
quem, por capricho da natureza,
açoita,
fustiga,
maltrata as ramagens
que balouçam
ao teu sabor.
Teu ímpeto, quem me dera poder contê-lo!
E tornar teu canto forte
em melodia, sonora e suave...
Um murmúrio de brisa ao amanhecer...
Teimas e me fazes sofrer
ao olhar as folhas
que dançam,
que choram,
e resistem às chibatadas
do teu ardor.