Just
Não saciou minha benevolência ao declarar minhas injúrias ao seu semblante, minha fome por justiça ainda tira-me o sono e faz-me pensar no pior para saciá-la. Meu amor faz-me esquecer de suas transgressões no medo de não ter mais ninguém, me contento com suas migalhas, perpetua o ciclo! Gira até o tambor parar e engatilhar a liberdade que a morte trará. Se cada gota de sangue respingar no pútrido solo na esperança de nutrir o mesmo, sobre a tão romantização do ódio e depressão julgo a tutela na infidelidade dos ideais. A farsa se esvai nas lágrimas dos céus, cada gota tem sua importância assim como uma engrenagem no conjunto do todo, sua máscara derrete sobre sua verdadeira face. Frágil, perigo,..., De longe se vê o quão torpe és.
Porquê se expressar através de códigos lidos como palavras num mundo onde a leitura é visual? Quem no mundo estará apto a decifrar as metáforas da arte? Se a subjetividade tomou posse do futuro e usurpou a criatividade desses seres que dizem ser pensantes? Onde se foi aquele desejo oriundo de esperança e bondade? Um altruísmo, um desejo de liberdade para se expressar a negligência dos que não tem voz?.
Se não tem leitor para quem escrever? Se não tem intérprete para que as metáforas?, O complexo afasta os fúteis, e o simples enjoa os sábios. Pensar e pensar, refletir sobre o pensar e pensar para refletir, o mundo da conexão, o mundo da luz, o futuro celeste do super homem, não sentir, não temer e nunca dormir, o super homem que não chora, não reclama e não fala, o super homem que pisará em Marte pra nutrir sua sua super ambição, do planeta ferrugem até o azul será tudo dele.
Para onde se foi os gênios?
Tudo bem! percebi um ponto que antes não existia, felicidade! Esse adjetivo mais difícil de decifrar, o que no fundo queres dizer? Meu pré-conceito é real, nosso diferencial evolutivo de questionar a natureza em seu esplendor. Porém novamente com mãos atadas, que seja felicidade a busca de todos, mas a minha é a razão é a morte.
Na calma da morte, no silêncio dos pensamentos encontro a paz que busco, não me sinto mais preciodo com a vida, nada mais me faz temer a dor, aflinge uma centelha de dor por um milecimo de segundo, mas adrenalina corta e enibe todos meus desejos, o silêncio ecoa, ecoa como nunca tinha ecoado antes. Enfim só, nessa solidão escuto meus passos e no passado estão.
Mateus Zuba