Trancado em mim
Nas sombras do meu ser, o medo se esconde,
Trancado em labirintos profundos e imundos.
Uma prisão silenciosa, onde a alma treme,
Onde os suspiros se perdem e o coração geme.
As correntes invisíveis aprisionam meus passos,
Os pensamentos se enredam em densos embaraços.
A ansiedade sussurra em cada canto obscuro,
E o medo se alimenta do meu próprio murmúrio.
Tranco a porta do meu peito, mas ele insiste,
O medo, um visitante persistente e triste.
Suas garras afiadas cravam-se na minha mente,
E a coragem desvanece, lentamente.
Oh, como anseio por libertação e paz,
Romper as algemas, encontrar um caminho audaz.
Mas o medo, o temível guardião da escuridão,
Me mantém prisioneiro, sem direção.
Mas mesmo no medo, há uma chama a brilhar,
A esperança, uma força que teima em despertar.
Então, ergo-me diante da sombra e do temor,
Abro as portas do meu ser e enfrento o horror.
Com coragem, enfrento o medo trancado,
Desvendo seus segredos, vejo o seu lado fraco.
No confronto, descubro minha força oculta,
E a prisão do medo, lentamente, se desmembra.
Então, aos poucos, liberto-me do seu abraço,
Caminho para a luz, deixo o passado em pedaços.
O medo, agora, é apenas uma lembrança distante,
E minha alma renasce, livre e exuberante.
Pois no enfrentamento do medo, encontrei a chave,
Para desvendar os segredos que a vida me traz.
E assim, sigo adiante, com determinação,
Enfrentando o medo trancado, em busca da superação.