Nenhum senão
Não há mais paz nem guerra, resta o vazio,
as ruínas, os estragos, os vãos, o extravio,
a ausência de conflito e de vivência,
o silêncio sufocante da eloquência
desmanchado em dizeres absolutos,
reencontrando verdades escuras,
fragmentadas em fatos resolutos,
na interminável tristeza do fim.
Não há mais o que lamentar.
Nenhum senão.
Nenhum sim.