#CXXX - LUX II

Eu fui sincero como não se pode ser,

Nos abrimos, baixamos a guarda,

Eu adverti: Se der ruim, vai doer.

Agora me vejo escrevendo por minha cagada;

Como eu te disse, eu escrevo pra mim.

Cada letra é afiada como um bisturi;

Cada linha, cada verso, cada lágrima, eu lanço assim.

Involuntariamente, acabamos aqui.

Você seguindo, sumindo e se afastando.

E eu, sem ter o que fazer...

"Seu silêncio me agride." e não posso ficar me lamentando.

Não fumar ou beber.

Estou aqui, tentando, esquecer cada música de nossa playlist.

Quero apagar todas essas memórias doces gostosas;

A vitrola em minha cabeça, ta tocando cada vez mais baixo, da saúde da mente, venho fazendo checklist,

Gostaria muito, pequena, de tirar de minha mente teu cheiro, seu rosto e nossas horas de prosa.

Perdi 1kg, perdi o sono e, pelo visto, perdi você.

Eu avisei das poesias, isso me dói tanto, que precisei escrever...

Eu pude tocar um uma Deusa, só quis te querer.

Criei as malditas expectativas! Como não criar? Bastou te conhecer...

Sabe aquele roteiro de filme de sessão da tarde?

Dois "adolescentes" emocionados,

Tendo tido o destino separado,

Por traumas do passado.

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Poema antigo, memórias de um velho coração cansado.

"Mudaram as estações

nada mudou

Mas eu sei que alguma coisa aconteceu

Tá tudo assim, tão diferente

Se lembra quando a gente

chegou um dia a acreditar

Que tudo era pra sempre

sem saber

que o pra sempre

sempre acaba

Mas nada vai conseguir mudar

o que ficou

Quando penso em alguém

só penso em você

E aí, então, estamos bem"

Quem derá estivéssemos bem.

Roomer
Enviado por Roomer em 24/05/2023
Código do texto: T7796205
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