Ritmo da Chuva Olhe chuva, o quanto pranteiam meus olhos Marejam igualzinhos, lgualzinho, feito você Talvez tenhamos, os mesmos dolorosos motivos Veja chuva, repare....também posso chover! Só que minhas molhas são salsas Temperadas com dor, amor, pouco de rancor e pranto Desandadas gotas que resilientes, seguem salgadas Assim como tu, aí do alto dos céus, extravasas Nossa sintonia...nossa sincronía, lotam e transbordam, oceanos! Meus olhos granjeiam meus “sais” Juntadas marcas que o tempo me deu E tu, porque despejas translúcida, teus “ais”? Ou seriam, os tais lamentos, tristezas... De lágrimas postas de Deus!