A MORTE DO POETA

A MORTE DO POETA

 

Não chorem,orem, lamentos são em vão.

O poetinha não morreu, não findou,
Elevou-se somente à uma nova dimensão.

Porém, deixa seus poemas a quem ficou;
impregnados de perfumes de flores;

escritos infindos, com muita paixão;

para seus caros amigos e seus amores;

deixa também a sonora e cândida canção;

para o único amor que há muito feneceu;

e seu esperançoso e tímido coração;

batidas a pulsar no peito de uma criança;

deixa seus órgãos para doação;

para que renasçam esperadas esperanças;

n'almas  carentes dos filhos desta linda Nação.

 

By: Maurélio Machado