Poema - Segundas
Além da metamorfose
Quebrado e remontado
Inspirar foi um ato de vida
E me puniram com odiosa vida
Sufoquem esses pulmões
Tanto faz, no fim, lembrarei da majestosa Lua
Relembrar o viciante medo
Foi traiçoeiro caminhar sem tropeçar em erros
Sou rotina, fui um filme
Serei o que fiz ontem, em meus costumes
Só Mais um patético que ao deitar desnuda a face num podre colchão
Encharcado de mágoas e outras pragas, você jamais saiu do chão
Inconsciente, talvez
Poderei estar longe das vozes e olhares sem fim
Descansar, um dia, quem sabe, sob um silencioso peito
Por favor, fiquem longe de mim
Tão bonito seria um mundo sem mim
O Ideal dos ideais
Me deixem viver minha louca alegoria, enfim