“Oizus, minha velha e única companhia…”
Olá tristeza minha velha amiga
O que devo à sua companhia?
Traz contigo essa esmagadora calmaria
Que meu peito aperta feito uma antiga amante minha
Que toda a saudade dos tempos simples desapareça
Ou toda a cobrança que meu lado infantil amadureça
Não querem saber o quanto eu cresça
Mas não peça que eu supere essa doença
Quantos versos eu preciso tacar ao vento para que note?
Porém fico contente com as páginas que voam sob o monte
Estou fatigado de suportar esses momentos descontente
Mas em minhas lágrimas restam apenas direcionar a outro remetente
São quatro e vinte e tres, mas nessas horas já não me ligo
Se ao menos eu tivesse o privilégio de ser apático e não carregar mais dores
Talvez eu não tivesse a tua marcante companhia
Mas ainda estou acompanhado desta mesma solidão