DESPROPORCIONAL

A verdade é que eu nunca consegui dizer teu nome sem tremer o canto da boca

E toda vez que eu te via pelada, eu pensava: essa mina é louca!

Nunca foi proporcional

É mesmo uma pena, eu ser assim, tão sentimental

Mais uma vez eu quis armar minha arapuca

Aprende logo, não se cutuca onça com vara curta

Eu e você sempre foi uma ideia maluca

Em meio a tosquisses e intimidades

Seu amor era um jogo da verdade

Que eu nunca fui capaz de decifrar.

Escapou pelos meus dedos feito ar

Bate asas andorinha, poe- se a voar.

Por aqui o jardim anda seco, não há mais o que semear

Segue teu caminho, sem olhar para trás

Pois ninho aqui, você não tem mais.

Daiane Alves
Enviado por Daiane Alves em 24/03/2023
Reeditado em 27/03/2023
Código do texto: T7747692
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