NA NOITE SOMBRIA

Na noite escura e sombria,

A alma se sente solitária,

E no silêncio dos mortos,

Os corvos gritam em glória.

O vento sopra em lamentos,

Enquanto, o céu, a lua enfeita,

E nas sombras da meia-noite,

Os segredos a treva espreita.

Estranhas figuras na escuridão,

Dançam ao som da morte,

E nas ruas escuras e frias,

O medo se torna forte.

As árvores rangem seus galhos,

E os túmulos gemem em dor,

Enquanto o coração do homem,

Bate com o temor.

A cada passo dado a noite,

O mistério se revela,

E as sombras dos fantasmas,

Dançam pelas vielas.

O mundo dos vivos e dos mortos,

Se misturam na escuridão,

E o destino final de cada um,

É a eterna sepultação.

Mas na noite sombria e escura,

A alma ainda sonha em vão,

De encontrar a luz da vida,

E escapar da maldição.