Distração
Não entendo
Sofro do mesmo marasmo de anos
Remoendo as lamurias de meus pesares;
As lagrimas correm suaves no fino rosto
Mas tem algo despercebido
Passando entre meus olhares..
Num paradoxismo insistente
Das trevas à luz
Do preto ao branco...
E eu ando tão distraída
Que já nem sei se vale um suspiro
Tudo aquilo que eu deliro.
Não sei se é gloria profanada
Ou vintém na bolsa rasgada
Que vive a desdenhar em quimeras
Um amor que tiveras.