Sinto pena daquele andante
que foi até um sitiante
mas hoje, sofre com um mal.
Não olha ninguém pela frente
parece que tem medo de gente
vive escondendo no matagal.

Seu mundo e só de solidão
luta contra essa depressão
sem ter a ajuda de ninguém.
Os filhos, foran-se embora
desde que morreu sua senhora
eles o tratam com desdém.

Seu olhar e tão distante
talvez pela falta de calmante
ou pela tremenda ansiedade.
Seu sítio, antes bem cuidado
vejo, que está tudo abandonado
como e triste essa realidade.

Ele se tornou um ermitão
vivendo sozinho num casarão
ja se tornou um homem lendário.
Esta vivendo do mundo isolado
e não quer ser incomodado
em seu viver tão solitário.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 11/12/2007
Reeditado em 21/10/2009
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