PRISIONEIRA

As travas que me seguram

ligadas à emoção...

perturbam o coração.

Sinto-me prisioneira...

liberdade é um sonho

que não consigo sonhar.

Minh’alma escravizada

sendo sempre amordaçada

tenta em vão ela gritar...

clamando por liberdade

nesta prisão fictícia

que não consigo deixar.

Nem rezas e nem promessas

ajudam-me a libertar

deste cárcere interno

em eu fui me jogar.

Descrente em busca de algo,

prisioneira de mim mesma

nunca vou me libertar.

As amarras que eu tenho

São difíceis se soltarem

Tento me conformar,

nessa vida sem sentido,

por não ter sabido amar!

There Válio –

(Republicada)