Minha tristeza...
É dor de querer voar, e não poder
De podar asas, e não as ver crescer
Dessa poesia marrenta, minguada
Teimo em alimentar e dá em nada...
Não se desenvolve, vai definhando
Não brota, não cresce; terminando
Vão os versos, no papel em branco
E teimo... aos trancos e barrancos
Para tentar fazer nascer inspiração
Ficam os pensamentos dizendo não
Não tem jeito, se conforma, hiberna
Guarda essas linhas, outrora, ternas.