Suspiros matinais

A madrugada

chora

lágrimas de orvalho

ressequidas pelo vento.

O silêncio

atravessa o vácuo

]O P A C O[

da noite que se foi...

e

não volta.

[Este poema faz parte da seleção que me garantiu uma Menção

Honrosa no Consurso de Poesia Luís Carlos Guimarães, promovido

pela Fundação José Augusto]