Àquele
Àquele
Àquele que me pergunta
O motivo de minha angústia
Emporcalhei-me na besunta de minha fúria,
Meu sublime encanto a penúria
Me fez pensar em uma conjuntura
À mais pura vida imunda
O saber de não querer
E o querer de me perder
Eu não sinto e nem reflito
Se eu não quero, apenas minto
Sou apenas um ser sucinto
Não há um homem se quer
Que me faça acreditar
Ou pensar;
No que poderia ser,
Num futuro, num lar,
Ou na falta de ar
Àquele que me pergunta
O porquê triste estou,
Faltou olhar no espelho
E se olhou, talvez errou, (ᴙ)Reflita!
Pitágoras não descreveu seu teorema atoa
É uma estupidez que escoa...
Cuidado! Você não é tudo isso
Não vale 1/12 avo(s)...
- É apenas um espelho côncavo...
Um tributo à Augusto dos Anjos
O poeta da escuridão
Que de antemão me deu a mão
E embarquei no furacão
Do meu eu, com vastas tentativas,
Mas ele diria...
Em sucessivas atuações nefastas!