À minha frente
Se a dor que vem dessa vida
É a dor dessas feridas
Coisas sempre reprimidas
Buscando sempre uma saída
Agora encontram caminho
Nestas lágrimas caídas
Sejam sempre a porta de saída
Por que chorar é é grito de esperteza
Chorar é abandonar a fraqueza
É expor essa ferida
É ir em frente, pé na estrada
De cabeça erguida.
Então que se assim for
Não deixo cair a fé na lida
Tenho sangue de resistentes
Tenho de honrar as conquistas
Vejo o sol à minha frente
Vejo toda uma vida
Ainda temos tempo.