Do silêncio
Quando o interno grita
Entra em ebulição
O externo silencia
A inercia leva ao caos
A falta de sinalização
Gera preceitos disfuncionais
O tempo vai revelar
O tamanho do rojão
Do silêncio
Afastamentos
Constrangimentos
Nenhuma bola de cristal
Afogamentos
Distanciamentos
Estado de vigilância permanente
Morrem-se os amores
E as dores não expressas
Dentro de nós tudo vira pó
Sangra até cansar, banalizar
Do silêncio...
Trágico e amargo fim
O céu da boca seco
E as palavras não ditas
Entaladas pelo medo