Dicotomia II
Espaços vazios completamente preenchidos de incertezas
Lados impostos no mesmo lugar, perto de um abismo sem fim
Vagando por um terreno infértil, mas que tende a ruir
Incongruências de vida, caminho que destinará para tristezas
Enxerga-se a perdição, vendada em um lenço de cetim
Presa em amarras tão invisíveis, não sei como fugir
Sabido é que não há um final no destino nessas redondezas
Toda força grita que não, mas a insanidade diz que sim
Almas que se cruzam, mas que não sabem como agir