Vida aleatória
Estou caminhando numa contra mão
Ao acordar sem o “time” da história
Sem escutar o que me diz a razão
Como conviver numa vida aleatória?
Eu vivo num mundo virtualizado
Morrerei sem direito a imortalidade
Pelos meus desejos cancelados
Mas deixarei o legado da sinceridade
Não esperarei a passagem do tempo
Estou me vendo num absoluto obsoleto
Num recital dos poemas e poemetos
Sem ouvir a voz do meu pensamento
Imagem da Internet