Vida aleatória

 

Estou caminhando numa contra mão

Ao acordar sem o “time” da história

Sem escutar o que me diz a razão

Como conviver numa vida aleatória?

 

Eu vivo num mundo virtualizado

Morrerei sem direito a imortalidade

Pelos meus desejos cancelados

Mas deixarei o legado da sinceridade

 

Não esperarei a passagem do tempo

Estou me vendo num absoluto obsoleto

Num recital dos poemas e poemetos

Sem ouvir a voz do meu pensamento

 

Imagem da Internet

Zédio Alvarez
Enviado por Zédio Alvarez em 20/12/2022
Reeditado em 20/12/2022
Código do texto: T7675854
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