SILÊNCIO DA DOR
Não ando pelas ruas com minhas feridas expostas, mostrando meu coração dilacerado ou com lágrimas correndo pelo rosto sem cessar;Não ando em passos lentos sem rumo que denunciam que não tenho sonhos a alcançar.
Nem toda dor é visível aos olhos, nem sempre o coração sangra, pois todo ele se esvaiu.
E quanto ao meu sorriso? Eu faço bom uso das máscaras porque fingir que nada está acontecendo é tudo o que me resta.
Minha dor é silenciosa e do silêncio fiz meu próprio túmulo.