Caminho sózinha sobre ruas escuras
Pisando flores pedras espinhos
Habito castelo onde só existem sombras
Tua ausência é meu carcére tristonho
Finco meus pés no chão
Nesse emaranhado de raizes e folhas
E caminhando eu vou percorrendo léguas e léguas
Entre o chão árido e triste
Sem abrigo pouso ou esperança
Rasgo minhas mãos nas pedras que tento afastar
E fazer a única coisa que resta
Andar andar andar