Obscuro.
"no âmago do tempo obscuro
minha veia rega feito cachoeira
pois nas curvas e voltas dum labirinto
caminho, voo e pouso sem ternura!
"eis que do solo sôfrego atonia
mas, no dandão rondo o dilúculo
e são o pôr do sol se envereda
trazendo versos para o poeta!
"e desta romã que se aperta
minhas lágrimas caem instintivamente
sendo descanso para o meu corpo!
"mas quão ali dedilham a cortesã,
pelo tocar das cordas do violão...
as cordas que finam a mesma solidão?