De mãos dadas com o Fim

Meus pensamentos afundam em escuridão

Quero que você me veja sempre a brilhar

Mas como conseguir o Divino Perdão

Sem estar de joelhos no chão a implorar?

Eu carrego no peito aquele ódio criado

A amargura de cada letra grafada no papel

É um retrato do meu coração devorado

Neste universo perverso e sempre cruel

Lembrei de um dia em que eu sorri

Foi quando o amanhã não chegou a mim

E com meus olhos inundados eu vi

Que eu estava feliz por estar junto ao fim

(Guilherme Henrique)

PássaroAzul
Enviado por PássaroAzul em 27/09/2022
Código do texto: T7615585
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