De mãos dadas com o Fim
Meus pensamentos afundam em escuridão
Quero que você me veja sempre a brilhar
Mas como conseguir o Divino Perdão
Sem estar de joelhos no chão a implorar?
Eu carrego no peito aquele ódio criado
A amargura de cada letra grafada no papel
É um retrato do meu coração devorado
Neste universo perverso e sempre cruel
Lembrei de um dia em que eu sorri
Foi quando o amanhã não chegou a mim
E com meus olhos inundados eu vi
Que eu estava feliz por estar junto ao fim
(Guilherme Henrique)