Louco e pávido
inscrusto
meu amor
entre as
paredes
de qualquer solidão:
sou buliço,
távico,
premente e expressivo.
Sou guarda de campo:
protejo com armas
dengosas e gosto falível,
meu campo de nascer.
Mas sou alvo dos pérgulas,
arma dos cretas,
buliço da multidão,
sou
um homem sem parentes
Mas no fundo...no fundo,
Ser só,
e procurar o fértil,
na enchente de borborinhos
da vida,
dói augusto e severo
no meu corpo já débil.