Um balanço
[ dos meus 61 anos de vida ]
Tem vezes, que, nós somos pegos de surpresa.
E por atos que não praticamos, nós recebemos
Como premiação, um cruel e, injusto castigo.
A nós imposto, de um modo cruel e desumano!
Não gosto de fazer cobranças, não seria justo.
Prefiro pagar, pelos atos, que não pratiquei.
Do que praticar, atos indignos, depois negar.
Com inocentes palavras, dizer, eu não pequei!
Posso não ser justo, com, as minhas palavras.
Talvez, eu esteja me punindo, porque, não sei.
Que motivos, eu teria, para pensar deste jeito.
Auto-me punindo por não saber, onde eu errei!
Talvez, eles só existam, nos meus pensamentos.
Mas quando imagino com tristeza, a ausência.
De alguém, que se afastou de mim, insatisfeito,
Sem eu ter a chance, de provar minha inocência!
Balneário dos Prazeres: 01 / 12 / 2007