Sem sermões,
sem remendos,
alfabarros de solidão,
pungem seu doce
alento!

 

Se me queres, na travessia
de sua solidão,
me alvorece em seus braços.

 

Pois amaino sua dor,
e seu almejo de querer.


Pois me tocam agulhadas 

de
toscas perenidades -
para não ser de ninguém!

 

Faz de mim, você,
que faço de você minha
amada eternidade!
 

 

José Kappel
Enviado por José Kappel em 07/09/2022
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