TRINTA MILHÕES
T. R. I. N. T. A. M. I. L. H. Õ. E. S.
São trinta milhões na extrema pobreza
Numa vida sombria cheia de crueldade
Falta tudo, comida, trabalho até o amor
Governo vem outro vai continua o nada
E a escuridão cresce nos seus corações
Somos culpados por deixarmos morrer
Morrer de fome, tristeza e injustiça
“. Show de interações “
A. N. S. I. L. G. U. S.
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Quanto ao sofrer dessa turma de pobre
O rico sequer levanta o nariz
Continua sua vida de esnobe
Foi mesmo o nosso povo que o quis
O dinheiro abunda lá na esplanada
Mas o pobre de barriga vazia
Para o rico uma incógnita, um xis
Ganha nosso dinheiro em demasia
O. R. P. H. E. U. L. E. A. L.
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Trinta milhões não de reais
Mas de pobreza que mata
Sejamos todos leais
Acabamos com a mamata
Dos políticos milionários
Que vivem como nababos
Com riqueza em seus armários
Só mexendo com seus rabos
M. A. R. I. S. E. C. A. S. T. R. O.
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Fome não que faz homem morrer e matar
Pois quem tem fome tem pressa
E nessa pressa rouba e mata
Tal um animal, que pra viver Caça
E já não lhe basta a promessa
De quem só pensa em mamata
J. A. J. Á. D. E. G. U. A. R. A. C. I. A. B. A.
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Tristeza que mata
Trauma que causa
A nossa gente pacata
L. E. D. A. C. H. A. V. E. S. F. R. E. I. T. A. S.
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São trinta milhões de famintos
Que não despertam atenções
Muitos só veem os labirintos
Que os transformam em ladrões
E. D. I. D. A. N. E. S. I.
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Sem escolha para votar
Nesse ano de eleição
Vou abrir uma exceção
Nenhum deles terá meu voto
Porque o nosso país
Chora de tristeza e fome
Nenhum deles vai dar jeito não
J. A. C. Ó. F. I. L. H. O.
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Pobreza é ouro
A pobreza no Brasil
Tem sido priorizada
Os gestores em ardil
Querem tê-la preservada
Os pobres são votos certos
Por sonhos nunca concretos
Que para enganar, serviu
Sem ninguém pagar por nada
A pobreza no Brasil
Tem sido priorizada
N. O. R. M. A. A. P. A. R. E. C. I. D. A.
S. I. L. V. E. I. R. A. M. O. R. A. E. S.
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Neste capitalismo perverso
Onde o pobre não tem vez
Há revolta em seus versos
Quantas dúvidas e talvez
Mas tudo pode mudar
Com um governo humanista
Que o trabalhador valorizar
A elite só quer enriquecer
Do pobre não tem piedade
Só visa patrimonio crescer
Empresários e capitalistas
Que só pensam em aumentar
Seu patrimônio aumentar
E o homem escravizar
Com salários tão pequenos
Que mal dá para sobreviver
L. I. A. F. Á. T. I. M. A.
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Nação rica e muitos na pobreza
Politicagem barata e nefasta
Já não espanta essa torpeza
Todos querem aproveitar a manata
M. A. R. I. S. A. C. O. S. T. A
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Pois é
O homem consegue desvendar mistérios
no espaço infinito
Mas não consegue garantir um prato
De comida para todos
L. U. A. M. O. R.
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Trinta milhões é muito dinheiro
Ano de eleições temos que tomar cuidado
Pois, pode acontecer do próprio candidato
Mostrar a cara, sair de fininho com todo o dinheiro
U. M. A. M. U. L. H. E. R. U. M. P. O. E. M. A.
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Nobreza e pobreza disputam o espaço
Sempre foi assim e nunca mudou
Mas a corda só quebra do lado mais fraco
Sonhar é sonhar, mas quem realizou?
L. U. I. Z. A. D. E. M. A. R. I. L. L. A. C.
M. I. C. H. E. L.
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Capitalismo selvagem
Exorcizando vidas
A fome é cama
De quem ama
M. A. U. R. I. C. I. O. D. E. O. L. I. V. E. I. R. A.
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Não sei onde vai parar
Tamanha tristeza no coração
O povo que vive a sonhar
Só enche o prato com indignação
A. N. T. Ô. N. I. O. S. O. U. Z. A.
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Isso é triste mas é verdade
Em todas eleições é assim
Heróis da vergonha e da maldade
Debochar de todos até de mim
V. I. L. M. A. O. R. Z. A. R. I. P. I. V. A.
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Eleições
Trinta milhões sem esperança
No prato, na saúde, na moradia
É sempre a mesma lambança
De promessas e covardia
L. I. M. A. Y. A.
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Muita gente é enganada
Pela migalha contente
Só há Deus que nos valia
No prato cheio do nada
A desigualdade é evidente
Eleição é uma cilada
JÔ. P. E. S. S. A. N. H. A.
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Injustiças e tristezas o mundo está cheio
Crueldade é deixar o irmão morrer de fome
Crueldade de um coração vazio podre poderes partidários
Urubus gananciosos do suor e sangue do trabalhador
Pode me faltar tudo até o pão nosso de cada dia
Em mim só não me pode faltar o amor que alimenta minha alma
S. A. N. D. R. A. L. A. U. R. I. T. A.
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Que triste realidade nos assola
Povo vive triste, pedindo esmola
A corrupção é uma doença
Que abala e denigre nossas crenças
L. U. M. A. H.
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Muito triste a situação
Vendo irmãos passando fome
Desempregados catando esmolas
Não conseguindo sobreviver
Salários e custo de vida
Dias incautos sem solução
Muda governo, povo enganado
Sem encontrar uma saída
D. O. C. E. V. A. L.
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Uns com tanto, outros com nada
Dos governantes só sabemos
Que eles continuam na escalada
Cada dia mais riquezas
Junto com outras acumuladas
A vida continua a mesma
Uns com tanto, outros com nada
M. Á. R. I. O. F. E. I. J. Ó.
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Pensar nisto dói
Lembro meu passado
Mas quando olhos pros lados sofro
N. E. I. D. E. P. A. N. T. O. J. A.
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Na terra a desigualdade
É deveras contundente
Impera ainda a maldade
No cerne de muita gente
B. A. R. R. E. T. T.
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E assim segue o país
Sempre dando bordoadas
Sem resolver a vida do brasileiro
Que já se acostumou com porradas
S. O. N. I. A. N. O. G. U. E. I. R. A.
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Falta educação básica
Para a educação familiar
A escola seja a mágica
Para o mundo preparar não gerar crianças
Se não pode sustentar
A. L. M. I. R. C. Â. M. A. R. A
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Promessas e mais promessas
Tudo antes das eleições
Mas tudo são enganações
Pois a fome cresce à bessa