Frio e Seco
Frio era o vento,
à soprar.
Que acompanhava o Luar,
jaz a Deusa Morana a cantar.
Teus filhos do inverno,
a se levantar!
Dazbog a sequestrar,
e o Sol não levantar.
A Deusa do inverno,
venceu!
Levou a doçura,
trouxe tormento e tortura.
A quem faz os homens,
se questionar,
se a primavera chega hoje,
dando- Lhe o direito de amar.
Esperando de novo,
o Sol por aqui,
aonde os pássaros cantam,
e o homem volta a sorrir.
De sua lavoura,
plantar,
o aldeão festejar,
a simplicidade no Luar.
Quem sabe um dia,
de novo,
venhamos a cantar,
músicas para o frio espantar.