Uma Rosa!

Ó tristeza minha, como amarga o teu sabor,

Dói em minhas entranhas este seu gosto,

E os meus olhos vertem lágrimas feito cachoeiras,

Sem cor ou beleza que se possa traduzir!

Minha face já não reflete o brilho anterior,

Somente os vincos abrem meus olhos,

Nessa lua minguante e eu suspiro perpetuando,

Cada passo meu, pois sei,

Que nada mais será como antes!

Meus desejos são ignorados e arrastados feito trapo,

E para limpar o teu chão, pisa-me com força,

Rendo-me inteiramente inerte, quando me destroça,

Oferecendo-te uma rosa, só por amor!