Escuridão
Sozinho no seu quarto
Horas e horas se passaram
E ele não ouviu nada além do tic-tac do relógio
Dos carros passando
A escuridão chega
Adentra seu quarto,
Dilata sua pupila e faz companhia
Não escuta mais nada, ninguém
Ele está sozinho, sentado em sua cama
Uma tempestade de pensamentos
Mistos de emoções - coisas boas, não muito boas, ruins
Passam a mil por ali
Parou.
Aflito, ofegante, choroso.
Que pena deste ser que adotou a escuridão como sua velha amiga
E não se pôs a dizer um até breve para aquele que
Apenas lhe fazia mal.
Foi-se definhando,
Definhando
Até dar seu último suspiro.
Acabou ali dor, tempestades de pensamentos, tristeza.
O final triste para um ser que mergulhou na sua própria escuridão
Somada a outra escuridão...