NOTURNO II

Acredito muito na força dos anjos,

Esses soldados militantes

Das milícias de Deus.

E, anelo a vontade de, um dia,

Por aí, ver um deles,

Mesmo que alheiado

E este me diga um ei/ou,

Quem sabe!

E, é de tanto querer que,

Em noites de insônia,

Inopinadamente,

Escuto um toque patético,

Como de dedos longos,

Na minha janela.

Fico apreensivo,

Estático...

E quando vou ter com isto,

Tenho a inútil certeza

De que algo está/ficou

Impresso, bem antes,

No encargo

Da minha consciência!

Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino
Enviado por Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino em 22/07/2022
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