Sinais
Sua presença é quase imperceptível
São velhos resquícios acumulados
Que na alma agora estão colados
Em um grito inaudível
Me vê sorrir?
Mas sequer visitou meu olhar para saber
Que tudo que faço é mentir
Para esconder...
Essa dor que me faz agonizar
E ainda tem coragem
De dizer que me conhece
Você não sabe o que é...
Ter o corpo dilacerar
Enquanto o dia amanhece?
Ou o que é uma lágrima queimar teu rosto
Por onde esteve olhando?
O que andou ouvindo?
Eu lutei contra meus fantasmas
Enquanto você me ignorava
E foi assim que me prendeu em suas amarras
Sangrei... pedi socorro...
Mas ele não veio
Eu definhei te esperando
Mas ele foi imperceptível aos seus ouvidos
Era quando o medo vinha
E me consumia
E onde você estava que não me via?
Assim foram meus sinais
Um a um fracassando
E me deixando em completa desolação...