Profunda sepultura
Flores que brotam e minha pele cortam;
Papeis rasgados, versos quebrados
Pés descalços caminhando direção ao penhasco.
Pétalas na tela;
Rascunhos do destino traçado
Em estado de sítio, pavilhões me consomem.
Frizando matar-me sufocado.
Espinhos sanguinarios;
Lembranças que retornam poderosas
Exterminam todo e qualquer resquício de sanidade.
Assombram, iludem, perfuram, torturam...
Desovam minh'alma na profunda sepultura
Destroçando toda minha humanidade.