Estrelas
As estrelas, olhos luminosos no infinito,
Estão tristes quase sem brilho, fugindo.
De tudo que lá do alto assistem; o conflito,
Incontido orgulho tudo deixa findo.
Agitam-se em turbilhão de encontros
E também desencontros, tão ansiosas.
Não evitam a própria morte, e, tontas,
Giram, mostram-se belas, tão luminosas...
O vaidoso ser não vê tamanho esforço
E o bailado celeste segue sem platéia,
Os que assistem, aplaudem sem remorsos.
A vaidade rasteja em bandeja feia...
As estrelas morrem como morre o ser
Que do humano há muito está esquecido
Com balões incendiários e poder
Matam lindas estrelas e o som é doído.
Cada estrela morta é de nós um pedaço
Seu riso e seu brilho se foram, é adeus.
Ficam da luta o esforço e o atroz cansaço
No lugar do brilho, no espaço, há o breu.
- Asor
Obrigada, amigo, pela excelente
interação enriquecendo minha página por demais.
As estrelas, olhos luminosos no infinito,
Estão tristes quase sem brilho, fugindo.
De tudo que lá do alto assistem; o conflito,
Incontido orgulho tudo deixa findo.
Agitam-se em turbilhão de encontros
E também desencontros, tão ansiosas.
Não evitam a própria morte, e, tontas,
Giram, mostram-se belas, tão luminosas...
O vaidoso ser não vê tamanho esforço
E o bailado celeste segue sem platéia,
Os que assistem, aplaudem sem remorsos.
A vaidade rasteja em bandeja feia...
As estrelas morrem como morre o ser
Que do humano há muito está esquecido
Com balões incendiários e poder
Matam lindas estrelas e o som é doído.
Cada estrela morta é de nós um pedaço
Seu riso e seu brilho se foram, é adeus.
Ficam da luta o esforço e o atroz cansaço
No lugar do brilho, no espaço, há o breu.
- Asor
Entrar neste infinito
Escrever o emociona.
De tudo que é bonito
Deste espaço sideral.
Contemplar esta beleza
De uma estrela brilhar.
Logo se tem certeza
Ser superior acreditar.
Obrigada, amigo, pela excelente
interação enriquecendo minha página por demais.