Frustração Sem Nome

À essa frustração

Não sei dar nome

Não sei dizer a que se deve.

 

Meu peito em contração

De Dores e de fome

De amor que me leve

A viver mais leve.

 

São tantas regras a dar conta

Cada lado alguém aponta

O dever ou não dever

Torturam, meu ofício de escrever.

 

E de dentro secretamente

Algo não quer que eu experimente

As glórias do mundo

Pois em mim, cala profundo

Um medo secreto do ser humano

Tornar meu sagrado coração, profano.