SOBEJO DA MORTE

Maldito veneno, fel excretor, sangue que jorra, noite de terror, artérias rompendo implorando a dor, nos momentos insanos de tortura e pavor, onde o soluço me invade, e a mim tu matou... O que mais me resta, senão a dor, se é tudo que tenho e nada restou? Assim estou eu, entre o riso e a dor, chorando opulento, no deserto estou, sobejo da morte, mácula do amor!

Veriano Dias
Enviado por Veriano Dias em 06/06/2022
Código do texto: T7532203
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