SOBEJO DA MORTE
Maldito veneno, fel excretor, sangue que jorra, noite de terror, artérias rompendo implorando a dor, nos momentos insanos de tortura e pavor, onde o soluço me invade, e a mim tu matou... O que mais me resta, senão a dor, se é tudo que tenho e nada restou? Assim estou eu, entre o riso e a dor, chorando opulento, no deserto estou, sobejo da morte, mácula do amor!