INVERNO ATO 1

Ainda dói, meu corpo sente o frio dessa noite

Meus ossos, são velhas dobradiças enferrujadas .

Estou cansado,ao meu redor , um vazio que me aoompanha

Ando de cabeça baixa, meus pés cansados procuram por um lugar

Me sento na beira do velho abismo,a chuva molha minhas lágrimas

Lá do fundo do abismo,ouço um vento,que ecoa minha voz.

Hoje não tem estrelas no céu,hoje é apenas um cinza escuro.

Queria voltar pra casa, poder abrir os braços no velho balanço

Fechar os olhos e poder sorrir, imaginar que sou um anjo.

Mas meus sonhos, foram embora, sem ao menos dizer adeus..

Todo fim, se assenta como poeira

Vou figir que sei sorrir

Vou fingir que ainda vivo.

Vou figir que sou feliz

Só pra fingir que não dói