Montanhas distantes
Das montanhas distantes, ouço o assobio
Por trás delas se esconde, onde não posso subir
Na madrugada, o frio da saudade invadindo o meu corpo
Ouço o canto da sereia, que me convida a partir
O meu navio ancorado nas águas fundas do mar
São doces as lembranças que eu quero levar
Só os momentos felizes, salvei no meu radar
Onde capto a esperança de um dia poder voltar
Seguindo rumo ao infinito, só vejo o azul do mar
O vento sopra e as ondas tentam me alcançar
O perfume da noite se confunde com o seu
E nos mistérios dos meus sonhos, o seu amor ainda é meu