Montanhas distantes

Das montanhas distantes, ouço o assobio

Por trás delas se esconde, onde não posso subir

Na madrugada, o frio da saudade invadindo o meu corpo

Ouço o canto da sereia, que me convida a partir

O meu navio ancorado nas águas fundas do mar

São doces as lembranças que eu quero levar

Só os momentos felizes, salvei no meu radar

Onde capto a esperança de um dia poder voltar

Seguindo rumo ao infinito, só vejo o azul do mar

O vento sopra e as ondas tentam me alcançar

O perfume da noite se confunde com o seu

E nos mistérios dos meus sonhos, o seu amor ainda é meu

Dina Paraguassú
Enviado por Dina Paraguassú em 29/04/2022
Reeditado em 28/05/2022
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