Os Soldados
Um a um, os soldados, em seus círculos,
Do uniforme um símbolo seus corações.
Um a um na continuidade da marcha,
Os soldados no fogo e explosão estendem em
Uniformes o símbolo de seus corações.
Os soldados, um a um, em seus corações são uniformes
Na descontinuidade de sua marcha,
A explosão, símbolo, de um a um,
Do soldado, o fogo.
Um a um, os soldados sonham com a guerra,
Fazem seus sonhos na terra,
Amam as sombras distendidas da carne,
Um a um, amam os soldados o altar da guerra.
Os soldados no altar de suas carnes,
Sonham com a terra distendida de sombras
E amam a guerra de seus corações.
Um a um, os soldados em seu cansaço
Consertam dramas e brincam de armas.
E um a um, os soldados desarmam seus corpos
E em suas guerras chegam à chama sedenta,
Um a um, caem juntos os soldados
No drama de seu cansaço,
As armas sedentas na chama dos corações
Brincam em seus corpos.
Um a um, os soldados sem uniforme perdem o símbolo,
Um a um, a marcha sedenta chegada ao altar do coração,
Na carne desarmada, um a um,
Os soldados brincam com o fogo distendido da terra,
Um a um os soldados amam a explosão dos corações,
Cai sobre o altar a carne, a guerra.