Não sou poesia, sou a ...
Eu?? Sou a mistura de água e fogo!!!!!
Sou a calma da turbulência!!!
Sou a inocência de um pensamento indecente,
Sou a fragilidade de um desejo ardente...
Sou a chuva que inunda a estrada
Sou a estrada afogada pela chuva
Sou a planta respirando aliviada
Sou a pedra parada, chorando calada
Sou o silêncio verde das campinas
Sou o vento brincando de voltear
Sou o eco da solidão
Que ninguém sabe escutar
Sou o canto desesperado de um pássaro ferido
Sou o vento zangado, indo e arrastando a chuva
Que balança o tempo... que alvoroça o mar.
Sou as flores que nas campinas se vergam para chorar
Eu?! Sou qualquer lágrima que choram por aí
Sou até mesmo a carícia de um raio de sol demente
Sou qualquer alma triste gritando, chorando carente
Eu!!? (estrondosa gargalhada) Sou a tristeza
(outra estrondosa gargalhada) brincando de ser gente.