Portinhola
Não há nada para dizer, tampouco o que fazer
A porta do desastre se abriu abruptamente
As lembranças sórdidas não desejam morrer
Não há como vencer a batalha dentro da mente
Contemplo o abismo de todos sofrimentos contidos
O espinho rasga por dentro, infinita é a dor
Cada memória torturada de dias não idos
Rezo, pois sucumbo nos recordos com horror