Distorção obscura
Sinto-me movido por ruídos aleatórios.
O peso de seu som corruptível,
Drena toda a força de querer.
Noutro infortúnio violável,
Pregas na vontade de viver.
Certo de estar calcificado,
Numa vibrante e venenosa solidão.
Na luta desta vida perigosa,
Insisto! Mas perdido é o coração.
Desespero de não querer ter razão.
Ando como sombra neste mundo.
Asilo de rancor e sofrimento,
Visgo da eterna caminhada.
Cortando o meu corpo feito o vento.
Fazendo-me em pedaços.