É DOCE, MAS COMO ELA É DOCE...
No dia em que eu morrer
Não quero que tu vás saber,
Pois me chorar tu não mereces.
Quero seguir sem qualquer de tuas preces
E quero muito que continues pensando
Que eu também por aí vou levando,
Mas sei que ao certo alguém te há de dizer
E aí tu vais te recusar a crer
Que eu fui capaz de partir
Sem ao menos avisar ou te pedir.
Nesse instante sou capaz da ressurreição
Só pra te encarar e reconhecer
No teu olhar retorcido de indignação
A incapacidade, desta vez, de me vencer...
Junho/1995