Uma dúzia de tormentas

Eram resenhas de desespero

Mas em meio a tudo tinha esperança

Eu era novo com sonhos

Eu pude ver o cérbero de perto

Foi curto demais para me lembrar

A minha cara ainda não pude pintar

Oh vida, eu vi a minha nota

Era um sol? Talvez la...

Foi muito bom conhecer vocês

Mas eu estou cansado dessas paredes

Quero abraçar quem amo

Ser contente novamente

Então foi aqui que eu deveria me encontrar?

Foi tão vazio, não tenho mais brilho

Era melhor quando pequeno

Mas eu ainda tenho esperança para sorrir

Eu não reconhecia minhas mãos

Eu não me identificava com meus textos

O que é isso? Me pergunto

Outro verso em vão...

Esse rascunho era tão lindo...

Ele combina com teu sorriso

E suas vestes pretas

Eu sempre quis tomar café contigo

Mancharam o chão de vermelho

Eu não tenho mais esperança

Eu só quero dormir

E esperar que seja um sonho ruim

Desculpe pai, eu não quero ir

Desculpe mãe, eu não quero comer

Desculpe vó, eu não quero sair

Desculpe vô, eu sei que você gosta de mim

Eram ciganas lhe chamando?

Eu entendi sua história

Eu espero poder encontrá-los de novo

Que deus perdoe a mim, pois quero ver vocês algum dia

"Ele é forte e focado"

Ele é cruel e desalmado

"Ele sofre em silêncio"

Ele está fugindo...

Eu acho que corri o suficiente

Acredito estar bem novamente

Não tenho desejo de morte latente

Acho que vou voltar livremente

O que é a dor deste amor?

Meu verso terminou?

Foi em resumo a meu amadurecer

Pois falaram que o que faz um homem é saber o quanto ele aguenta sofrer

Alvaro Kitro
Enviado por Alvaro Kitro em 02/02/2022
Código do texto: T7442842
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