De vez em quando não é exceção
De vez em quando, eu me sinto triste,
não há motivos concretos
De vez eu quando, eu me sinto cansada,
no fundo não é nada secreto.
De vez em quando, me sinto selvagem,
Quero aparecer, falar, dançar
De vez em quando, quero bater na porta
e dizer que eu vou ali ser livre, mas não
De vez em quando, sinto que estou no caminho escolhido
vivendo aquilo que me torna viva
De vez em quando, eu sinto meu corpo dormente, fraco
quem eu sou? sou o que queria ser?
Não importa o quanto luto para realizar
De vez em quando, sempre haverá sonhos para se buscar.
Intensidade se pousa em mim, na minha fala, na minha maneira de agir
De vez em quando, eu não sei quem eu sou e nem sei se serei.
De vez em quando bate a dúvida e eu choro
De uma regra eu sei, esse de vez em quando, minha alma vai e volta
como a onda do mar que bate despretensiosamente e alaga aos
poucos uma cidade de mansinho, meu corpo frágil e sozinho.
Ah, como eu admiro quem é livre? e o que é ser livre? será que eles estão livres com a própria liberdade?
Eu não sei, porque de vez em quando me sinto presa e outras vezes me sinto grande que aperta.
De vez em quando eu inspiro, as vezes eu suspiro e outras, eu desisto!