De vez em quando não é exceção

De vez em quando, eu me sinto triste,

não há motivos concretos

De vez eu quando, eu me sinto cansada,

no fundo não é nada secreto.

De vez em quando, me sinto selvagem,

Quero aparecer, falar, dançar

De vez em quando, quero bater na porta

e dizer que eu vou ali ser livre, mas não

De vez em quando, sinto que estou no caminho escolhido

vivendo aquilo que me torna viva

De vez em quando, eu sinto meu corpo dormente, fraco

quem eu sou? sou o que queria ser?

Não importa o quanto luto para realizar

De vez em quando, sempre haverá sonhos para se buscar.

Intensidade se pousa em mim, na minha fala, na minha maneira de agir

De vez em quando, eu não sei quem eu sou e nem sei se serei.

De vez em quando bate a dúvida e eu choro

De uma regra eu sei, esse de vez em quando, minha alma vai e volta

como a onda do mar que bate despretensiosamente e alaga aos

poucos uma cidade de mansinho, meu corpo frágil e sozinho.

Ah, como eu admiro quem é livre? e o que é ser livre? será que eles estão livres com a própria liberdade?

Eu não sei, porque de vez em quando me sinto presa e outras vezes me sinto grande que aperta.

De vez em quando eu inspiro, as vezes eu suspiro e outras, eu desisto!

Dayane Dark
Enviado por Dayane Dark em 28/01/2022
Reeditado em 07/07/2023
Código do texto: T7439742
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