𝖳ô 𝖾𝗆 𝗉𝗋𝖺𝗇𝗍𝗈𝗌

Não sei o que vou fazer para me libertar

Se tudo o que eu faço é chorar e chorar

Estou deitada na cama em prantos com meu pai

Ele senta ao meu lado e me consola como ninguém mais

Ter pai e mãe é bom, pois são eles que nos acolhem

Nos momentos mais difíceis com todo o coração

Minha vida está ferida e eu não sei mais o que fazer

São doenças que vêm da alma, do corpo e da mente

Queria eu ser uma semente

Para me livrar de todos os males

Covarde!

Sou eu!

Tenho raiva por não ser forte o suficiente

Choro constantemente!

Todos os dias!

Não sei quando vai passar essa melancolia

Não sei o que eu faço da minha vidinha

Eu tinha tias-avós que não deixavam faltar nada

Caí em prantos mais uma vez

Eu não sei se me falta sensatez

Lágrimas escorrem em meu rosto

Tenho raiva por fazer da minha vida um desgosto

Não sei onde vou parar com a faculdade trancada

Sem salário para minha morada

Digo, sem poder ser independente

Tem muitos que aplaudem e ficam contentes

Com a desgraça alheia!

Eu ia escrever palavras bonitas

Mas, coloquei um som pra relaxar e ele não deixou

Não consegui dormir nem com o som

Acordei meu pai para ele ficar comigo

Meu pai é o melhor, ele é um grande amigo

Minha mãe está ausente, mas vai chegar daqui a pouco

Luta com determinação num batente de loucos

Seria eu louca?

O que será de mim?

Não sei onde vou parar se eu continuar assim.

Karol Pisaro - Sexta-Feira - 26/11/2021 às 14h19min.

Karol Pisaro
Enviado por Karol Pisaro em 28/01/2022
Código do texto: T7439292
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