No Poupatempo
O sabor de morte esta velado nos meus dedos
Se eu fosse tirar uma impressão digital agora
A moça se espantaria com uma caveira
No lugar das runas do meu polegar
-Eu lhe dou um sorriso amarelo-
Ela faz cara de nojo.
Este sou eu agora
Vencido, vou embora
Pago 3,50 pela segunda via
E um segurança afrodescendente me acompanha
-Meu Deus, diz a moça
-Meu Deus -digo eu com a mão na testa.
Vou me embora para casa
Pasárgada já morreu
Minas não existe mais
E o meu tamarindo, secou.
O cinematógrafo de imagens justapostas
Coopera para o meu filme
-O protagonista sempre morre no final.